quinta-feira, 31 de março de 2011

Curso de Formação de Multiplicadores-- Paróquia de São Cristovão - Pastoral da Sobriedade


Paróquia de São Cristovão
Pastoral da Sobriedade
Cabo Frio RJ



Curso de Formação de Multiplicadores
em Dependência Química
18/05 – Classificação das drogas.

25/05 – Dependência Química a doença.

01/06 – Família e Codependência.

08/06 – Prevenção, Tratamento e Reinserção Social.

15/06 – Abordagem, motivação e intervenção.

Local – Salão paroquial das 19:00 as 21:00 horas.

Inscrição – Até 13/05, gratuitamente na secretaria da Paróquia.
                    Praça de São Cristóvão, Cabo Frio, RJ.


“O preconceito é gerado pela má informação, então devemos informar melhor e com qualidade, porque a informação aproxima, gera conhecimento, abre horizontes, mais nem sempre ela esta ao alcance de quem mais precisa.”


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“Uso de drogas existe solução, mesmo ele não querendo”.
Tadeu Assis - Técnico em Dependência Química.
-  Projetos de Prevenção e Palestras em Escolas e Empresas.
-  Tratamento: Modelo Misessota – 12 Passos - TCC.
-  Acompanhamento Terapêutico e Cursos de Capacitação.
Contato: (22) – 9914.3450

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O SUS e sua última chance
Com a frágil estrutura que caracteriza a maioria dos nossos municípios, é urgente uma participação maior dos entes estaduais e federal
Nenhuma das vertentes que reivindicam para si o diagnóstico das dificuldades que o SUS (Sistema Único de Saúde) enfrenta tem, na verdade, entrado no debate central.

Afinal, a questão é muito mais grave e envolve, além do financiamento e gestão, o modelo de atenção, a relação público-privado, a força de trabalho, o controle social e a impunidade, que é a regra.
Contra-hegemônico, a principal e mais poderosa ameaça à histórica e predadora ação patrimonialista do Estado brasileiro, tudo vem sendo feito para evitar sua plena consolidação. Pensado como política de Estado que deveria ser imune aos governos, o SUS tem sido desconstruído por políticas absolutamente dessintonizadas de seus princípios e arcabouço jurídico.

Desde a contratação de serviços, dos mais simples aos mais especializados, em substituição ao público, passando pela intermediação de mão de obra por meio de empresas e cooperativas, até a entrega da própria gestão dos serviços públicos a grupos privados, tudo no sistema foi transformado num grande e privilegiado balcão de negócios, as "parcerias", para atendimento dos mais variados interesses.

Essa é a raiz dos escândalos que assolam o país, sob silêncio assustador dos que deveriam zelar pelo cumprimento das regras do jogo, como o Ministério da Saúde e o Poder Judiciário.

Se quisermos resgatar a proposta mais includente e democrática, o Ministério da Saúde deve ter uma orientação única, sintonizada com a estrita obediência aos princípios do SUS, não cabendo sob qualquer hipótese acordos ou conchavos que visem a acomodação de diferentes grupos e/ou interesses políticos.

Com a frágil estrutura que caracteriza a maioria dos nossos municípios, é urgente uma participação maior dos entes estaduais e federal, por meio de um financiamento adequado e pactuado de acordo com as suas reais necessidades, e uma cooperação técnica que permita a superação dos limites que decorrem da insuficiente capacitação de um número razoável de gestores, com ênfase absoluta na atenção básica.

É preciso que haja profissionalização e democratização da gestão, bem como a autonomia administrativa e orçamentária dos serviços, com a finalidade de combater a ingerência político-partidária, exercida por meio das OS (Organizações Sociais), Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) e fundações.

Outra medida é a criação do serviço civil em saúde e da carreira única do SUS para todos os profissionais, valorizando a qualificação, a interiorização, o tempo de serviço e a dedicação exclusiva. Tais ações serão fundamentais na estruturação da rede pública, superando a absoluta dependência dos onerosos serviços contratados, ampliando em consequência a oferta e o acesso aos serviços.

Por fim, o respeito às decisões, a soberania e a autonomia dos Conselhos de Saúde e o combate sem tréguas à impunidade promoverão o definitivo salto de qualidade necessário à afirmação plena do sistema. Para nós, o SUS pode ter sua última chance, a depender da decisão política adotada.




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“Uso de drogas existe solução, mesmo ele não querendo”.
Tadeu Assis - Técnico em Dependência Química.
-  Projetos de Prevenção e Palestras em Escolas e Empresas.
-  Tratamento: Modelo Misessota – 12 Passos - TCC.
-  Acompanhamento Terapêutico e Cursos de Capacitação.
Contato: (22) – 9914.3450

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